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A longa conversa entre Rabi e o seu aluno, chega ao seu termo.
Depois de «A Árvore Sefirótica Maçónica» e de «O Templo e os seus Símbolos», esta terceira obra vem confirmar uma intuição do autor; ou seja, se tudo parte das sefirotes, só a pouco e pouco, e com uma disciplina rígida é que a via maçónica permite ao homem ultrapassar-se e fundir-se com o mundo. O Templo torna-se então um meio ontológico de evocar a possibilidade de um encontro completo com o Outro.
É a maneira de fazer as coisas, ou seja, o Rito e a atenção constante, que permitem ao Maçom conhecer tanto o Templo interior como o exterior, sem mistérios fabricados nem esoterismo fingido.
A Maçonaria torna-se uma prática. Rabi faz notar que «O Rito representa a marcha a seguir e quando tudo está correto, não há aí qualquer perigo. Tudo está programado milimetricamente para que possamos avançar com toda a segurança, sem o perigo de nos perdermos. Neste caminho iniciático, se tivermos a idade, não há qualquer perigo, apenas alguns desvios passageiros que a tenacidade e a perseverança daquele que busca rapidamente corrigem». A abertura dos trabalhos maçónicos representa os preparativos para uma sessão de meditação.
Onde descobrimos que, se a maçonaria é única, os seus modos de expressão, pelo contrário, são múltiplos ou mesmo infinitos. Onde se vê que a liberdade de interpretação do Templo é total, na condição de simultaneamente se ser disciplinado e consistente na ação. É a perfeita adequação entre uma prática rigorosa, uma lógica implacável e um espírito curioso que permite dirigir para a luz a ação do maçom.
Há nesta obra numerosas chamadas de atenção para a noção de «símbolos», a ferramenta perfeita que, pondo em perspetiva os sinais maçónicos que povoam o Templo, entrega a pouco e pouco as suas chaves.
Também aqui se trata de «purificação», quer dizer, suprimir o inútil e o supérfluo e os impedimentos como o orgulho e a impaciência.
A filosofia maçónica exata deste livro será: encontra-te contigo mesmo; encontra-te com o outro; funde-te na natureza. É a plenitude do ser.